INSOMNIA



"Eu fecho os olhos e o sono não bate
A chuva cai lá fora e eu não me concentro
Milhares de idéias fluindo
Eu saio e me molho na rua
Encharco as lembranças e os medos
O som da fúria dos céus
Me lembra que há perigo em viver
Mais uma vez o medo me consome
Não há liberdade, não há felicidade
Apenas o espaço vazio no peito
Onde prolifera todo tipo de abominação
Pra tanta solidão, necessito proteção
Preciso de abrigo, mais que nunca
Outra vez me deito, mas o sono não vem
Porque, insistentemente, a chuva cai lá fora
E essas idéias não me saem da cabeça."
Thiago Lamas

2 comentários:

  1. Ah, que bom! Se chorou é porque você entendeu a mensagem... é isso que importa! Obrigado, Helisson!
    -Th.

    ResponderExcluir